Esta
pergunta ainda ecoa por todas as nações, como ouvirão ? Em plena era da
comunicação imediata, dos smartphones, das redes sociais, ouvir o evangelho
ainda é privilégio de muitos, lembro-me de uma certa vez visitando um país europeu,
de tradição católica, e conversando com um menino, que adorava futebol
brasileiro, perguntei sobre Jesus, o que ele sabia. A resposta foi
estarrecedora, “Ele é um novo jogador que eu não conheço?”
Esta é a
realidade para milhões de pessoas, ainda não ouviram falar do amor de Deus, de
um Deus de amor, sequer sabem quem foi Jesus, muito menos do que ele fez pela
humanidade. Eles precisam ouvir. Agora como ouvirão se não houver quem envie?
Mas gostaria de pensar um pouco antes, Quem enviar? O número de jovens
vocacionados tem diminuído muito, pessoas dispostas a largar tudo, na convicção
de seu chamado.
Missões
se faz com gente, com pessoas e ao logo da história, principalmente com jovens
apaixonados por Jesus, corajosos, até um pouco inconsequentes , sem medo dos
desafios.
Vivemos
hoje uma vida que prioriza tantas conquistas materiais, uma vida de conforto,
que faz com que poucos se disponham a deixar e largar tudo para
cumprir o chamado. O mundo continua precisando ouvir, milhões estão na mais
profunda ignorância, e vemos cada vez mais jovens desfocados da missão de
compartilhar Jesus a sua geração.
Claro que
a igreja tem uma parcela enorme de culpa neste processo, pois temos vivido em
prol de nós mesmos, para mantermos programações de entretenimento gospel,
atrações que façam nosso tempo passar de forma agradável e feliz. Temos
projetos de auto preservação, lutamos para manter nossas estruturas e estamos
cada vez menos preocupados em compartilhar, falar e viver o Reino de Deus.
Dificil surgirem vocacionados neste contexto.
A boa
notícia é que o Espírito Santo continua agindo, operando, chamando, vocacionando
sua igreja para realizar a obra e missão de Deus. Para realizar a tarefa de levar adiante a missão, que foi
dada a nós igreja, que deve enviar, sustentar, apoiar, aqueles que são chamados
a levar esta mensagem. Seja nos campos longínquos, seja nas ruas das grandes e
pequenas cidades, seja nas aldeias indígenas, no sertão nordestino, nos pampas
gaúchos, nos centros urbanos, afinal todos precisam de Jesus.
Não
havendo quem pregue não haverá quem ouça, não ouvindo como crerão? Esta é nossa
responsabilidade, nosso chamado, nossa responsabilidade. Sonho com um tempo de
grande avivamento que trará santidade e paixão ardente por vidas, pelas pessoas
que ainda não conhecem Jesus. Um tempo que teremos todas as igrejas envolvidas
na evangelização de suas ruas, cidades, estados e também pedindo as nações como
herança.
Sonho com
os seminários repletos de vocacionados
ardendo de amor pelas almas perdidas, com uma liderança comprometida em
todas os níveis e etapas da missão. Este é nosso sonho, que passa a ser um alvo
e portanto um desafio.
Como,
pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não
ouviram falar? E como ouvirão se não houver quem pregue? “
Rm 10:14
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